sexta-feira, 30 de março de 2012

Praia Urbana: Episódio de Hoje - Vida de Motoboy

Numa avenida movimentada, a chuva caia fina, um motoboy chamado Wil(son) fazia seu trabalho rotineiro. Entrou num apartamento e ouviu uma voz.

"Deixe a pizza, o dinheiro está na mesa".

O motoboy pegou o dinheiro, e se dirigiu ao elevador. O botão estava emperrado. E de repente Will ouvi tiros vindos do apartamento onde ele deixara a pizza.

Ele resolve entrar de novo no apartamento. Uma mulher de cabelos negros e vestido vermelho lhe aponta uma arma e grita:

"Onde estão as estrelas"?

"Num sei, tá chovendo"! - Disse o pobre motoboy assustado.

"Elas estavam com o velho, alguém as roubou, você foi o único que entrou aqui"!

"Você matou meu cliente, eu não sei de nada, pode levar minha gorjeta se você quiser".

"Você sabe de tudo cara, me passa as estrelas"!

"Primeiro você é louca! Com certeza uma prostituta que matou seu cliente, porque ele pediu algo que você não quis fazer. Então...você atirou nele com uma arma sem silenciador, e eu sou a unica testemunha. Já que não tem ninguém nesse prédio velho".

"O que? Isso foi um desacato a autoridade, eu não sou prostituta"!
Ela levantou um pouco o vestido, e tirou uma carteira da meia calça e falou:
"Eu sou da policia federal, e tal das estrelas são diamantes preciosos! E esse cara no chão era o chefão de uma quadrilha internacional".

"E porque você o matou"?

"Ele não quis dizer onde estava as jóias".

"Bem que minha mãe disse... pra não sair de casa hoje"!!

"Eu juro que eu não sei de nada desses diamantes."

"Cuidado".

A garota pega a arma, no ombro de um homem que entrava pela porta, ela pega as algemas e o prende. Mas sente uma arma na cabeça. Minutos depois ela e o Motoboy estavam amarrados, num guindaste abandonado do cais.

Esperaram mais de meia hora, até alguém aparecer. O motoboy começou a falar de sua vida. No começo a gorota, Alice,  fez cara de tédio, e não queria saber o que ele estava falando. Mas depois ela começou a falar de suas decepções amorosas, e aquela policial fria, se transformou em uma mulher fragil. Alice chorar e disse: "Nós vamos morrer"!

Mas o rádio-celular de Wil tocou:

<bipbi>WILL ONDE TU TÁ? VOCÊ TEM UM MONTE DE ENTREGA PRA FAZER

Com esforço ele consegue alcançar o botão:
<bipbi>CHEFE ME AJUDA EU FUI SEQUESTRADO.

<bipbi>O QUE? PARE COM ESSAS DESCULPAS

<bipbi>É SERIO CHEFE.

"Alice seu celular tem GPS"?

"Tem mas como-"

"Eu consegui soltar minha mão"!

"Pega ele tá na minha meia calça".

"Vou pegar."

"EI! TIRA ESSA MÃO BOBA DAÍ".

"Consegui pegar!"

Ele passou a localização para seu chefe. Mas um homem de terno, aparece no chão. Olha pra cima e fala:

"Parece que eu ganhei Alice".

"George é você".

Era seu ex-namorado. Que disse: "Eu ilude o velho, fazendo ele pensar que estava com os diamantes. Então você fez o favor de se livrar dele pra mim. E agora chegou a hora de me livrar de você e do seu amiguinho".

Ele iria soltar o guindaste, e faze-los cair de 30 metros de altura. Mas nessa hora a policia chegou. Os bandidos e George foram presos. Os diamantes recuperados.

E Alice ficou tão agradecida que...
"Obrigada, você salvou minha vida!"

Instintivamente os dois foram atraídos a se beijar.

"Puxa eu não sabia que vida de motoboy era tão emocionante"!

"Nem eu".

FIM





 Por: Allan Salles Ribeiro da Silva
2011

sábado, 24 de março de 2012

Sociedade: A Loucura condicionada

Atenção: Essa é uma trama de ficção, qualquer semelhança com a realidade procure um psicólogo. Você deve estar ficando louco.

Você já parou pra pensar se você e louco? Você se perguntou: e se as pessoas que andam nas ruas são loucas, e as que se internam num hospício são normais? Será que nosso comportamento é digno de uma pessoa sã? Comprar o que não precisa, falar o que não quer falar vestir o que não queremos vestir, pra impressionar alguém que nem gostamos fingindo ser o que não somos. Pra mim isso é loucura, você já parou pra pensar quantas coisas sem nexo fazemos, pra fingir que somos civilizados. Até hoje não entendo porque as pessoas dão Bom Dia. Desejar Bom Dia é ótimo, agora dizer bom dia inconscientemente depois de já ter visto a pessoa por uns 10 minutos e perda de tempo. É loucura. E mesmo vale pra um aperto de mão, qual a lógica do aperto de mão? Por acaso você médium e vai sentir a energia da pessoa ao apertar a mão dela? Provavelmente é mas não sabe, e você não acredita nisso, porque aperta mão quando fecha um negócio?


Porque a sociedade disse que você tinha que fazer isso. A sociedade é uma fábrica de pessoas erradas. Porque presa uma filosofia que já nasceu ultrapassada: a tradição. Aqui em São Paulo as pessoas dão três beijinhos no rosto e dizem: "Se der dois você não casa". Mas você já fez uma estatística, pra saber se todas as pessoas que sempre receberam três beijinhos no rosto casaram? Porém eu não tenho nada, contra o 3 beijinhos eu tenho contra a tradição. Porque uma geração costuma ser mais evoluída que sua anterior, só que se ela seguir fielmente as tradições ela não vai evoluir. Por isso eu acho que ao invés de seguir cegamente os costumes irracionais da sociedade, como aquele que diz que você deve ser hipócrita na entrevista de emprego, você deve ter bom senso e a racionalizar, o que realmente vai ser útil pro futuro da humanidade. Ao invés de falsear ser legal, sendo "educado" ajude alguém que necessita que aí sim você vai ser legal de verdade.

Isso aqui era pra ser um conto sobre um sociedade secreta. Mas um texto se escreve sozinho de acordo com as idéias que vão se encaixando, e acabou saindo uma dissertação.


Por: Allan Salles Ribeiro da Silva

sexta-feira, 23 de março de 2012

Qualquer Romance Minimalista

Atenção: Essa é uma trama de ficção, qualquer semelhança com a realidade procure um psicólogo. Você deve estar ficando louco.

Era uma vez, um herói, um vilão e uma mocinha. Só que o herói não era tão herói assim. O vilão até que era bonzinho. A mocinha que deveria ser a vilã dessa história.

Ela quase transformou um homem em assassino. Por ciume dela. Ela não queria provocar tanta confusão, mas seu charme e sua beleza contagiava. E seu jeitinho meigo e doce, causou amarguras. Por culpa de um beijo roubado. Um coração foi destruído. Um amor virou obsessão. E tudo começou a dar errado com o cara do beijo roubado. Tudo por culpa da macumba, do cara que agora era o vilão.

Finalmente a mocinha percebeu a m4rd@ que tinha feito. Mas o vilão já estava louco. E sequestrou a pobre moça rica. E foi aí que herói virou herói. E o vilão foi pra cadeia, mas sofreu tanto lá. Que desistiu de fazer maldades. Percebeu que por culpa de uma única mulher ele virou mulherzinha na cadeia. Quando saiu de lá procurou esquece-lá. Porém o herói que a salvou tinha esquecido dela. E ela estava sozinha. Então o ex-vilão que não conseguia esquece-lá voltou com ela.

Mas certo dia eles brigaram. E ela beijou outro cara. E ele viu. Xi...! Vai começar tuuuuudo de novo.

 Por: Allan Salles Ribeiro da Silva

quarta-feira, 21 de março de 2012

Publique seu conto e ganhe um livro

Quer publicar seu conto no Pop Contos e ganhar um livro? É muito fácil é só escrever seu conto, e enviar por email para allansrdasilva.meuconto@blogger.com Nós publicaremos o seu conto, e o conto que tiver mais comentários positivos ganha este livro da grande Clarice Lispector: "A Hora da Estrela".



É isso aí pessoal mandem seus contos e divulguem pra seus amigos, quem tiver mais comentários positivos ganha o livro! ;)

sábado, 17 de março de 2012

Aventura Metafórica: Coração de Gelo

Atenção: Essa é uma trama de ficção, qualquer semelhança com a realidade procure um psicólogo. Você deve estar ficando louco. Por: Allan Salles Ribeiro da Silva

Num Reino distante. Havia um príncipe com um coração frio, tão frio que chegou congelar.
E aquele gelo era duro que era impossível derreter ou quebrar.

Mas havia uma guerreira que salvou sua vida.
Então ela foi escolhida.
Para receber a chave que abriria o coração.
Mas ela tinha medo da escuridão.
Que existiria lá dentro.
Se o príncipe era daquele jeito.
Imagina como seria?
Contra demônios ela lutaria.

Porque o medo é um pesadelo.
Que nunca derrotaria um coração de gelo.

Lutra contro medo.
É como lutar contra espelho.
É preciso derrotar a si mesmo.

Mas existe uma arma chamada coragem.
Que unida ao amor.
Evanesce qualquer dor.
Por mais profundo que ela seja.
Vinda do fundo do coração.

E assim ela abriu o coração, derretendo gelo.
E o livrando do desespero.

Por: Allan Salles Ribeiro da Silva

sexta-feira, 9 de março de 2012

Reflexões da Sorte

Atenção: Essa é uma trama de ficção, qualquer semelhança com a realidade procure um psicólogo. Você deve estar ficando louco.

A maior batalha que nós travamos nas nossas vidas é contra nós mesmos. Nós criamos emboscadas, nos traímos e até nos matamos. Nos traímos quando fazemos promessas a nós mesmos e não conseguimos cumprir. É por isso que só Deus deve julgar, porque como podemos julgar, se no final somos sempre os culpados.

A culpa, são das circunstancias, mas quem criou essas circunstancias? Nós. Alguns põe a culpa no destino outros na sorte e no azar. Tenho pena desses seres intangíveis, chamamos de sorte e azar. Felizmente eles não existem só na nossa imaginação. Sim nossa imaginação, todos nossos males começam lá assim como a cura pra eles.

Mas como posso me culpar de tudo? Se não sou o único ser vivo na face da Terra. Não seria egocentrismo de mais achar que a culpa de todos os problemas é minha? A culpa está exatamente em julgar como problema o que na verdade é solução. Quanto mais você pensar que está sendo castigado, mas castigado você vai ser. Agora se você pensar que tudo não passa de provas, pra te transformar em uma pessoa melhor. Vai melhorar. Deus é tão perfeito, colocou a chave de nossa perfeição em nossa mente. E nossos sofrimentos são como um software que servem para corrigir nossos defeitos. Nos tornando pessoas melhores e aperfeiçoando nosso sistema.

Talvez você entre eu contradição lendo isso. Mas é assim que se evolui, questionando a si mesmo.


 Por: Allan Salles Ribeiro da Silva

sexta-feira, 2 de março de 2012

A Saga de Uma Ideia.

Atenção: Essa é uma trama de ficção, qualquer semelhança com a realidade procure um psicólogo. Você deve estar ficando louco. Por: Allan Salles Ribeiro da Silva

Sabe quando tem uma força "sobrenatural" te impedindo a escrever alguma coisa? Então você não sabe se é uma força do bem, te impedindo que você escreva uma besteira. Ou uma força do mal de forçando a não escrever umas verdades sobre a visa.

Eu tenho um ideia na minha cabeça mas sinto que não devo escreve-la... Ainda.



E isso gera uma batalha entre cérebro e dedos. Que me impedem de digitar. Eu sinto uma leve dor na nuca. Como se algo me incomodasse. Mas é a ideia que tá presa lá. E ela grita "me solta" "me solta". E eu só posso dizer "minha senhora, lamento mas o juizado ainda não autorizou sua liberdade".

E por enquanto eu só posso aguardar. Até que essa ideia possa ser passada pra essa tela. Provavelmente ela vai  sofrer várias mudanças até sair do xadrez. Ela terá que se adaptar ao mundo lá fora.

Porque a ideia sempre vem do mundo. As vezes do mundo dos vivos, as vezes do mundo dos mortos. As vezes do mundo microscópico, e as vezes do macroscópico. Do multiverso infinito. Então ela se impregna do cérebro de uma ou mas pessoas e sai quando é processada. Então ela se torna mais forte, e invade a cabeça de outras pessoa e se modifica mas uma vez, e outra e mais outra até conquistar o mundo. Ai, ai... adoro escrever sobre ideias.
Allan Salles Ribeiro da Ailva. Tema Simples. Tecnologia do Blogger.